Mascotinho
Os leitores mais atentos devem ter notado que eu fiz uma ligeira mudança na imagem do cabeçalho. Troquei imagens, tirei o velho coração formado por um aparelho auditivo e um implante coclear e troquei por um formado com meus dois implantes cocleares que ao invés de ficarem no canto, ficam no centro da imagem. Porque é ali o lugar que ele deve ficar. E devem ter notado que eu adicionei um elefantinho ali. Poucos sabem, mas ele é o mascotinho da Med-EL, marca dos meus implantes.
A Med-EL o chama de Med-Elephant, mas o meu, coloquei o nome de Dumbo. Ai vão pensar “nossa, que cliché, todo mundo pensaria nesse nome logo de cara para dar a um elefante”. A questão é que eu escolhi o nome não porque o Dumbo (do desenho) é também um elefante, mas pela história do personagem.
O desenho é sobre um filhote de elefante que desde o moment0 que foi entregue pela cegonha para a sua mãe, foi ridicularizado e zombado por ter orelhas muito grandes. A Sra. Jumbo, mãe de Dumbo, o defende com unhas e dentes a ponto de ser confinada por seu comportamento agressivo. O pequeno Dumbo tem como amigo, apenas o ratinho Timoteo, que decide fazer de Dumbo uma estrela de circo. Dumbo tem problemas com suas grandes orelhas e acaba sendo “rebaixado” ao cargo de palhaço, e fica ainda mais triste do que já era.
Depois de uma visita a sua mãe enjaulada e uma bebedeira acidental, Dumbo e Timoteo acordam em cima de uma árvore e Timoteo chega a conclusão de que Dumbo voou até ali com suas orelhas e junto de um bando de corvos, o ratinho se determina a ensinar Dumbo a voar. Eles dão a Dumbo uma “pena mágica” e quando o pequeno elefante consegue voar, isso melhora muito a sua auto estima.
De volta ao circo, Dumbo precisa fazer o seu número que é pular de uma plataforma muito alta e ao pular, ele perde sua “pena mágica” e entra em pânico. Timoteo diz a ele que a pena nunca foi mágica, que ele é que era capaz de voar. Pouco antes de atingir o chão, Dumbo consegue alçar voo, esfregando na cara daqueles que o atormentaram, o quanto ele com sua diferença, que era motivo de risos, era maravilhoso e capaz de tudo e muito mais. Depois disso, Dumbo ganha um grande espaço na mídia. Timoteo se torna o seu empresário e Dumbo e sua mãe ganham um vagão particular no trem do circo.
Quantas vezes não tentamos esconder nossa deficiência auditiva ou enfrentamos calados e com coração pesado o preconceito alheio? Por esse motivo, me sinto próxima do personagem e dei ao meu elefantinho o nome de Dumbo, que aliás é bi-implantado como eu!!!!
Ah, que legal…
A Clarissa, minha filhota, tem um Medelefante e adora ele. Dorme agarradinha com ele, rsrrs…
Eclética, ela tem tbem os mascotinhos das outras marcas!!
Sucessos Di!!