15 de maio de 2014

15 Coisas Que Só Um Deficiente Auditivo Consegue Entender

Acessibilidade Deficiência Auditiva Deficiencia Fisica Implante Coclear LIBRAS Língua Portuguesa Oralização Pessoas com Deficiencia Terapia de Fala Treino Auditivo Variadas Viagens
Por Diéfani Favareto Piovezan

1. ESPERA, MAS SE VOCÊ CONSEGUE ME OUVIR, ENTÃO VOCÊ NÃO É SURDO DE VERDADE

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TRADUÇÃO DA IMAGEM: “VOCÊ NÃO SABE NADA SOBRE MIM”

– SURDO, DEFICIENTE AUDITIVO…TANTO FAZ

 

2. QUANDO ALGUÉM TE DIZ ALGO SEM SOM

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VOCÊ É TÃO ESPERTO E ENGRAÇADO!,

 

3. POSSO EXPERIMENTAR SEUS APARELHOS AUDITIVOS?

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TRADUÇÃO DA IMAGEM (EMBORA ÓBVIA): NÃO! 

 

4. SE VOCÊ MURMURA

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TRADUÇÃO DA IMAGEM: ADEUS!!!

NÓS NÃO PODEMOS SER AMIGOS.

 

5. VOCÊ É CURDO?

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NÃO SÃO APENAS AS PESSOAS SURDAS QUE PRECISAM QUE VOCÊ TENHA UM BOM ENUNCIADO.

 

6. QUANDO ALGUÉM SUGERE JOGAR “TELEFONE MUDO”

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7.  SE VOCÊ NÃO OUVE, PORQUE NÃO SABE LÍNGUA DE SINAIS?

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EU SEI SIM, VIU?

 

8. A MAIORIA DAS MINHAS CONVERSAS

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TRADUÇÃO DA IMAGEM: MULHER: VOCÊ DISSE OLÁ? 

MINHOCA: NÃO EU DISSE “ROLA”, MAS PASSOU PERTO.

 

9. OU ENTÃO SIMPLESMENTE

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TRADUÇÃO DA IMAGEM: DO QUE VOCÊ TÁ FALANDO?

 

10. MEU AVÔ USA APARELHO AUDITIVO

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TRADUÇÃO DA IMAGEM: EU TENHO UMA OPINIÃO BEM CLARA SOBRE ISSO…EU NÃO ME IMPORTO!

 

11. QUANDO AS PESSOAS RECLAMAM DA LEGENDA DO FILME ESTAR LIGADA

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12. TENTANDO TER UMA SIMPLES CONVERSA COM ALGUÉM

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TRADUÇÃO DA LEITURA LABIAL DA IMAGEM: EU NÃO ESTOU TE OUVINDO

 

13. QUANDO ALGUÉM FICA SEM PACIÊNCIA POR TER QUE REPETIR ALGO VÁRIAS VEZES

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TRADUÇÃO DA IMAGEM: OH! EU NÃO ME IMPORTO. 

 

14. O QUE EU DIGO PARA MIM MESMO QUANDO ESTOU PERDENDO UMA CONVERSA APARENTEMENTE INTERESSANTE

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TRADUÇÃO DA IMAGEM: SEMPRE AS MESMAS PESSOAS DE MENTE FECHADA, AS MESMAS CONVERSAS SEM SENTIDO. 

 

15. QUANDO ALGUÉM ME PERGUNTA SE EU ÀS VEZES FINJO NÃO OUVI-LO

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FONTE: BUZZFEED

 

 

3 de janeiro de 2013

“Não é preconceito, é angustia”

Acessibilidade Como agir Deficiência Auditiva Deficiencia Visual Filmes Informações LIBRAS Oralização Outros Pessoas com Deficiencia Variadas
Por Diéfani Favareto Piovezan

Gente, no dia que embarquei pros EUA, um surdo vendendo chaveiros com aqueles papeizinhos “sou surdo me ajude comprando esse chaveiro por dois reais” apareceu, eu não comprei, mas comentei com minha tia que às vezes compro, porque ser surdo no mercado de trabalho é complicado, pra achar algo é uma labuta, mas que também não confiava em todos que apareciam vendendo essas coisas e acabei citando esse video:

Que é uma surda tentando conseguir um emprego numa cafeteria, mas não consegue por causa da surdez. O cara alega várias coisas e muitos clientes se revoltam saindo da cafeteria ou defendendo a moça. Entretanto, aparece uma falando que pessoas com deficiência tem mais direitos do que qualquer um, e que se ele não aceitasse a aplicação de trabalho dela, poderia ser processado e então a mulher diz “aceite a aplicação, só não ligue depois.” No fim ele passa a aceitar a aplicação e finge que vai ligar.

Uma amiga minha viu o video e ficou revoltada dizendo “Deve ser isso que fazem quando você manda o seu curriculo, isso é ridiculo e ultrajante.”

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14 de abril de 2012

Aprendendo Outros Idiomas

Acessibilidade Deficiência Auditiva Implante Coclear Inglês Oralização Terapia de Fala Treino Auditivo
Por Diéfani Favareto Piovezan

Não é novidade pros meus leitores de longa data e amigos, que eu morei nos EUA metade da minha vida, que foi onde eu perdi minha audição completamente. Como muitos sabem, eu tenho neuropatia, então a compreensão das falas e do som, mesmo quando ainda ouvia um pouco, era de uma qualidade absurdamente baixa.

Muitos me perguntam como fiz pra aprender inglês e espanhol, em primeiro lugar, eu já tinha uma base, pois sendo filha de americana e tendo dupla nacionalidade, minha mãe fez questão que eu aprendesse ao menos o básico. Morando no Brasil durante a infancia, era meio que um pé no saco me dedicar a aprender outro idioma, uma vez que eu achava que sendo pequena, era inutil. Também fiz aulas particulares um tempo, mas depois fiquei mais de um ano parada sem estudar.

Quando cheguei nos EUA, minha audição já estava se deteriorando, fui pra escola e lá e os professores inicialmente falavam inglês mais devagar, o que dava a chance de captar melhor a leitura labial. Acabou o ano e trocou os professores, eles não tinham costume comigo e eu não conseguia entender muito bem, por causa da velocidade em que falavam, quando falei que tinha um pouco de dificuldade auditiva, me mandaram pra fazer exames no médico autorizado da escola, que disse que estava tudo bem.

Na época o problema não era ouvir, era compreensão de falas e fonemas. O problema foi na High School (ensino médio) onde eu já não ouvia e o pessoal era impaciente.

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23 de dezembro de 2011

Atitudes que magoam uma pessoa com deficiência auditiva – By Paula Pfeifer (com adições)

Acessibilidade Deficiência Auditiva Implante Coclear Oralização Variadas
Por Diéfani Favareto Piovezan

Pensando em atitudes alheias que magoam uma pessoa que tem deficiência auditiva, várias me ocorreram. Porém, como tudo na vida, dói mais quando vem das pessoas que gostamos. Não é verdade? Quando um estranho tem uma atitude dessas, a gente nem dá bola, afinal, não vale o gasto de energia. Mas quando alguém próximo nos magoa (mesmo sem intenção), chega a parecer traição. E das graves.

Duas coisas me tiram do sério – por 5 minutos, mas tiram. Primeiro, quero estrangular a pessoa, depois, esqueço. Mas meu sangue ferve, porque sou humana, né?

PRIMEIRA: Quando alguém que você adora (pode ser mãe, irmão, amigo, namorado, filho, marido, etc) age como um idiota completo que nada sabe sobre surdez apesar dos longos anos de convivência com você e solta a maldita frase:

– Mas você não está de aparelho???

Aaaargh!! Pra completar, só se a pessoa em questão dá aquela olhadinha para as suas orelhas pra confirmar a suspeita. Meu Deus!! Me considero uma pessoa sensata e calma na medida do possível mas, quando isso acontece, minha reação primitiva é a de querer tirar meus AASI e fazer a pessoa engolir. E a triste verdade é que isso acontece MUITO. Acho que a gente se acostuma a a abafar o caso e não surtar quando se trata de familiares e pessoas próximas. Com eles, temos 1.000x mais paciência do que com estranhos. O trágico é que eles deveriam ter 1.000x mais paciência e respeito conosco do que efetivamente têm.

SEGUNDA: Quando estou numa conversa com alguém próximo ou, outra opção, quando estou distraída e a pessoa fala algo que não entendo. A questão é não entender o que foi dito. Aí, a(o) bendita(o) solta a pérola: Continue Lendo

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