Viagem aos EUA
Como eu havia postado anteriormente, eu estava de férias. Fui para os EUA visitar minha mãe e resolver alguns problemas pendentes. Não falarei da viagem toda de uma vez, porque afinal de contas foi UM mês, então fica difícil, mas vou começar pela minha saga no aeroporto.
O vôo de ida, era pela companhia aérea Taca (não estou fazendo propaganda), e eu teria escala no Peru. Como de dois meses pra cá eu estou usando muletas (isso fica para um próximo post) as coisas ficaram um pouco mais chatas.
No Check-in fui para a fila preferencial, despachei minha bagagem e foi pedido uma cadeira de rodas, afinal não consigo andar longas distâncias e também expliquei que preciso de assistência pela surdez. Enquanto explicava tudo isso, apareceu um Alemão falando com a moça no balcão e a coitada pedindo pelo amor de Deus ajuda, porque ela não falava alemão nem inglês (esse foi o idioma que ele tentou usar para se comunicar). Como muita gente sabe, eu não havia ido pros EUA após o implante, meu Inglês estava digamos assim, mais do que enferrujado, mas vá lá, banquei a tradutora, e depois de pedir a ele pra falar devagar umas 3 ou 4 vezes, consegui entender o que ele queria (o sotaque dos Alemães é muito forte).
Sentei no banquinho de espera e aguardei até a hora de precisar embarcar, pois eu embarquei 10 minutos antes dos outros passageiros. Diferentemente da companhia aérea que sempre vôo (Continental) o pessoal da Taca foi muito mais cordial, a moça foi me buscar aonde eu estava, me colocou na cadeira de rodas, me levou até dentro do avião e colocou minhas muletas e mochila no compartimento para bagagem de mão.
No quesito segurança do aeroporto, não tive problema nenhum com meu implante, fui com ele ligado mesmo, passei pelo detector de metais com cadeira de rodas e tudo, e depois uma das agentes da policia federal passou um detector de metais portátil pelo meu corpo.
Dentro do avião as comissárias fizeram questão de vir até mim e me explicar tudo antes mesmo das outras pessoas começarem a embarcar. De resto, dormi praticamente o vôo todo, ai chegamos em Lima, Peru. Lá em lima, também foram educados, me pegaram com a cadeira de rodas dentro do avião, carregaram minha mochila e muletas. Se meu Inglês estava enferrujado, meu Espanhol então já estava apodrecendo, mas depois de umas engasgadas consegui me comunicar normalmente.
No Peru passei apenas pela revista de bagagem de mão, e trinta minutos depois um rapaz veio me buscar para me levar pra dentro do avião. De Lima à Miami foi um inferno. Na minha frente tinha um casal com uma menininha que era mimada demais, gritava e chorava por pura manha. Eu precisei desligar o implante para poder descansar e ter um pouco de paz.
Quando cheguei em Miami, um moço me buscou no avião novamente. Passamos pela imigração, pegamos minhas bagagens que ele foi empurrando com uma mão enquanto empurrava a cadeira com a outra. Mesmo já estando com a Janete e Renata que foram me buscar, ele continuou empurrando tudo até o carro.
O resto desse dia, eu precisei descansar, mas conto o resto em outros post.
Beijos a todos. 🙂
Companhia aerea TACA, taca minha mala ali por por favor auheiauhe , zuei. Sorte sua poder desligar o aparelho pra descansar … que saga no aeroporto ein… pelo menos chegou tudo certo.
Pior que a companhia é boa viu? rs
Uauuu, Diefani! Foi uma boa viagem, não? hehe! Saudades e fico aguardando as suas próximas postagens com ansiedade!!!
Te adoro.
Simone.
Você havia sumido Si, que bom que apareceu. agora que mudei de dominio vou postar mais vezes, afinal de contas, não estou pagando pra não postar kkkkkkk. E a viagem foi boa sim, beijao querida.