12 de junho de 2018

Emergência Médica e Implante Coclear – Quais as Opções?

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Por Diéfani Favareto Piovezan

Parafraseando o famoso Chapolin Colorado “calma, não criemos pânico”, não é preciso surtar com a possibilidade de estar em uma emergência e os médicos fazerem uma ressonância magnética em você ou usar bisturis elétricos.

Profissionais que realizam a ressonância sabem o que pode ou não fazer em usuários de IC. Na duvida, as areas onde o exame é realizado, deve ter uma sinalização de segurança.

Claro que nossa preocupação é acontecer algo e ficarmos desacordados, de forma que não possamos avisar a equipe. Nesses casos, existe diversas opções.

Nem todo mundo anda com a carteirinha de implantado para baixo e para cima, eu mesma não ando. Tem gente que nem sabe o que é.

Para ser sincera, eu nem sei onde está a minha. Sei que está guardada em alguma pasta de documentos mas não sei onde está. Então o que fazer?

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23 de maio de 2018

O Sentido Que nos Falta – Por Guilherme de Andrade Tittoto

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Por Diéfani Favareto Piovezan

“O Sentido que nos Falta” foi escrito a meu pedido por um amigo com quem tive o prazer de trabalhar em uma ONG, para que relatasse sua experiência e impressões ao trabalhar pela primeira vez com uma pessoa com deficiência auditiva (eu).

O relato que ele me encaminhou foi extremamente tocante, realmente me deixou com olhos marejados e mesmo tendo se passado dois anos, ainda me emociono.

Como muitos dos leitores não me acompanharam como colunista do Amigos da Audição, onde foi postado em 2016, resolvi trazer o texto para o blog, para que todos possam apreciar e se emocionar.

Beijos a todos.

 

O SENTIDO QUE NOS FALTA

Por Guilherme de Andrade Tittoto

A pedido de uma ex-colega de trabalho que hoje se tornou, gosto de pensar, uma grande amiga, venho a colocar um pouco de nossa história no papel. Digo ‘nossa’, pois eu não pretendo escrever as impressões que ela me deixou, mas as emoções provenientes da relação estabelecida.

Mais do que descrever pré-conceitos que floresceram ao encontrá-la, os conceitos que pude rever e criar em mim através desta amizade.

Primeiro, o choque. Tinha, junto a dois colegas de faculdade, iniciado uma organização estudantil cujas atividades se davam em torno de negócios sociais.

Queríamos desenvolver empreendimentos que concomitantemente ao bom gerenciamento de recursos financeiros e fins superavitários, reduzisse os impactos ambientais da ação humana e empoderasse pessoas em situação de vulnerabilidade, seja qual fossem suas origens.

Neste nobre norte que nos guiava encontrei, entrevistando alguns colegas universitários que queriam se juntar à causa, a primeira vulnerável com quem trabalharia – e aí, meu primeiro pré-conceito, um momento de inocência, de ignorância.

Não sabia, à época, ao vê-la entrar de muletas, óculos desajeitados no rosto e aparelhos de surdez, como tratá-la: o roteiro de perguntas não se encaixaria, não sabia se deveria falar mais alto, duvidei dela sem a conhecer.

Segundo, o pré-conceito. O mundo do politicamente correto pode ser cruel. Pensar em igualdade a todos leva a injustiças sutis.

Assim o foi ao avaliar os entrevistados, pois me passou pela cabeça que, em uma organização civil beneficente sem fins lucrativos, seria bem visto ter alguém com deficiência nos quadros laborais – de mesma forma poderia vir a ser o caso se com idosos, índios, negros, homossexuais, transgeneros etc.

Admito que quando o pensamento me veio à cabeça senti duas coisas: constrangimento, por me permitir pensar algo que entendo errado e mesquinho – principalmente por me considerar tão filiado à filosofia da meritocracia -, e triste, pois percebi que se aquilo se despertara em mim, também deveria vir à mente de outras pessoas e de profissionais responsáveis pela seleção em empresas.

Outra questão: como saber se estaria sendo, na avaliação, meritocrata de fato?

Terceiro, a surpresa. Eu trabalhei com a Diéfani na Enactus por cerca de um ano – e venho a citá-la em nome por todo seu mérito e pelo que me ensinou.

Responsável por cuidar da Tecnologia da Informação e Recursos Humanos da nossa equipe e organizadora de um Processo Seletivo, foi a única – friso o caráter singular do termo – que sempre me entregou trabalhos e resultados além da minha exigente expectativa e dentro dos prazos firmados.

Nunca exigi menos dela do que de outros membros. Para mim, se alguma característica se apresenta como uma barreira à pessoa, talvez ela esteja na função errada.

Alguém com problemas auditivos nunca seria colocada para responder telefonemas, assim como outra sem linguajar adequado. Um surdo teria problemas se fosse um vendedor ambulante, da mesma forma o teria um indivíduo antipático ou grosseiro.

O surdo não te ouve, o arrogante não te escuta.

Pensando nestas três etapas enquanto escrevo, indago o porquê de cada sentimento.

Será que ao ser exposto repetitivamente em mídias sociais e outros meios de comunicação que ‘devemos dar oportunidades a pessoas com deficiência’ eu pensava que seriam vulneráveis em relação aos demais?

Será que em algum nível inconsciente eu os vitimava ou estendia sua deficiência às esferas sem correlação com a debilidade física?

Ainda sigo fiel à visão meritocrata: na minha avaliação como Fundador ex-Presidente da Enactus UniSEB e da Associação Volvere, ela esteve entre os três melhores membros da organização sem que seja necessário nenhum ‘desconto’ em face da sua surdez ou dificuldade de locomoção.

Por isso tudo retomo o que falei anteriormente: era minha mais profunda inocência, minha falta de recursos internos para conceituar vulnerabilidade.

Concluo. Deixei de trabalhar com a Diéfani quando fui convidado para ir para a África do Sul ser juiz em uma competição internacional de negócios sociais e painelista em um evento privado voltado a outros juízes.

Fora neste ano que lá fora descoberto o Homo Naledi, um novo gênero da espécie humana e estando na África, continente berço da humanidade, refleti muito sobre o que nos faz ser ‘humano’.

Acredito que nós não nascemos humanos, nós nos tornamos humanos, ter trabalhado com um surdo foi trazer evolução à minha condição humana.

Ao rever conceitos que eu carregava em mim, através do convívio com uma pessoa com deficiência, pude corrigir minhas próprias deficiências.

8 de maio de 2018

Perda Auditiva – Entenda os Tipos e Graus

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Por Diéfani Favareto Piovezan

Como funciona a Audição

A orelha humana se constitui de três partes: orelha externa, orelha media e orelha interna.

A orelha externa é formada pelo pavilhão auricular e o canal auditivo externo. Ondas sonoras são captadas pelo pavilhão auricular e depois direcionadas para o canal auditivo externo e depois segue para a orelha media e interna.

A orelha média começa na membrana timpânica e possui os menores ossos do corpo humano (martelo, bigorna e estribo), ela transmite a onda Sonora para a orelha interna, que é onde se encontra a cóclea, que é o órgão responsável pela audição.

Dentro da cóclea há líquidos e células ciliadas. A ação da cadeia ossicular cria um movimento no líquido, que estimula as fibras nervosas que por sua vez enviam impulsos elétricos para o nervo auditivo e para o cérebro que interpreta os impulsos como som.

Perda Auditiva

Os fatores que contribuem para a perda auditiva são muitos e vão desde de bastantes comuns até graves.

Alguns dos fatores são: exposição a barulho intense ou ruído constante, hereditariedade, envelhecimento, medicamentos ototóxicos, doenças, lesões traumáticas, problemas na gestação como rubéola, sífilis, citomegalovírus e até mesmo stress.

De acordo com o censo do IBGE de 2010, no Brasil, aproximadamente 5,10% da população tem algum tipo de perda auditiva. Parece ser pouco mas isso equivale a pouco mais que a população da Cidade de São Paulo.

Tipos de Perda Auditiva

Condutiva

Quando há interferência na transmissão adequada do som da orelha externa ou média para a orelha interna. São geralmente de grau leve ou moderado, entre 25 a 65 decibel.

São mais facilmente tratadas com aparelho auditivo, implante de ouvido médio e algumas outras intervenções cirúrgicas ou medicamentosas.

Em alguns casos pode ser temporária como por exemplo, infecções do ouvido médio, acumulação de fluído, bloqueio do ouvido externo (geralmente causados por rolhas de cera).

Neurossensorial

É causada por desordem do ouvido interno, e é irreversível. Resulta da falta ou dano de células sensoriais (ciliadas) na cóclea. Pode ser de grau leve, moderada, severa ou profunda.

Em casos de perda leve a severa mas não progressiva, é recomendado o uso de aparelhos auditivos ou implante de orelha média, já para perdas progressivas quando é perda moderada com componentes de severa, perda severa ou profunda (nesse caso sendo progressiva ou não), a recomendação é o uso de implantes cocleares.

A perda neurossensorial pode ser parcial, ou seja, apenas em alta frequência, que é causada por danos nas células ciliadas na base da cóclea, pois dentro da cóclea as células ciliadas responsáveis pela baixa frequência ainda não foram danificadas.

Mista

Perda com componentes condutivos e neurossensoriais, causada por alterações no ouvido interno e médio ou externo, um exemplo comum é quando um idoso tem alterações nas células ciliadas por causa da idade e ao mesmo tempo uma otite do ouvido médio. As intervenções são medicamentos, cirurgias, implantes cocleares ou aparelhos auditivos.

Neural

Causada pela ausência (atrofia) ou dano ao nervo auditivo. É profunda e permanente e nesses casos aparelhos auditivos e implantes cocleares não resolvem o problema porque o nervo é incapaz de transmitir informações para o cérebro. Em alguns casos é recomendado o uso do Implante Auditivo de Tronco Cerebral.

Grau de Perda Auditiva

Leve

Dificuldade em ouvir sons fracos e compreensão da fala em ambientes ruidosos.

Moderada

Dificuldade em ouvir sons fracos e moderados e é bastante difícil compreender a fala com ruídos no fundo.

Severa

Não ouve sons fracos nem moderados, conversas precisam ser conduzidas em tom de voz alta e conversas em grupo são dificultadas.

Profunda

Em alguns casos é possível ouvir sons muito fortes (turbinas de avião, por exemplo). A comunicação sem aparelhos auditivos, leitura labial ou LIBRAS se torna impossível, pois a pessoa não compreende a fala.

16 de abril de 2018

Escolhendo a Marca do Implante Coclear

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Por Diéfani Favareto Piovezan

Ultimamente tenho notado que em em todos os fóruns e grupos de implante coclear que faço parte, sejam brasileiros ou não, está se tornando cada vez maior a dúvida sobre como escolher a marca do Implante Coclear.

Consequentemente muita gente pede minha opinião porque encontrou algum texto meu por ai ou por indicação de alguém e começa uma verdadeira saga para ajudar o futuro implantado.

Meus conselhos aqui não são de nenhuma forma diferentes do que dou diretamente para essas pessoas e eu não vou citar nomes de marcas ou características especificas de uma marca ou outra, estou dando exemplos.

Diferenças Técnicas

Antes de mais nada, pergunte ao seu médico as diferenças técnicas entre um e outro, é importante pesquisar depois, mas a opinião da equipe é de extrema importância, especialmente porque se o médico ofereceu aquelas marcas, é por algum motivo, procure saber quais são.

Quais suas Expectativas e Desejos?

Depois de saber as diferenças entre cada marca que o médico indicou para o seu caso, é hora de pensar, além do resultado que no fundo todos os implantados esperam, o que mais você quer e precisa? Quais as consequências de escolher uma marca em vez da outra? O que os usuários de cada marca dizem? Continue Lendo

11 de abril de 2018

A Falta de Preparação dos Profissionais de Acessibilidade – por Marcos Becker Larivoir

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Por Diéfani Favareto Piovezan

O Marcos Becker Larivoir é estudante na UFVJM e compartilhou em seu Facebook, o seu descontentamento com o desprepado dos profissionais que o deveriam auxiliar com a questão da acessibilidade.

Eu quis dar uma ajuda e mais um meio para que o seu relato fosse propagado.

“Estudo na UFVJM desde o início de 2015. Quem estudou ou convive comigo sabe que desde o início até o semestre de 2017/2 não tive nenhum apoio de acessibilidade. Com muita luta, consegui intérprete de libras neste semestre de 2017/2.

Problema resolvido? Não.

Elas apareciam em algumas aulas, faltando em muitas outras. Ao longo do semestre indo as aulas, não sabia se teria interprete ou não. Se não tinha, assistia a aula mesmo sem entender grande parte do conteúdo.

Se tinha, aí mais um problema:

Sou surdo bimodal (língua portuguesa como língua materna e conhecimento em libras básico), utilizo aparelhos auditivos (AASI e Implante Coclear) e a melhor forma de comunicação pra mim é leitura labial com voz.

Como não tenho conhecimento de libras avançado, e as intérpretes não podem repetir a fala do professor com voz pra não atrapalhar a aula, acabavam repetindo somente em libras ou leitura labial sem voz.

Esse método não foi eficiente para mim. Então, pedi que pudessem traduzir de modo bimodal (leitura labial com libras seguindo a gramática portuguesa).

Resposta de uma interprete: Ah eu não sei fazer isso. (Fazendo pouca questão)

Resposta de outra intérprete: Eu me recuso, não aceito fazer isso. Português e Libras são línguas diferentes, não podem misturar.

Isso é grave. Segundo a lei brasileira da inclusão:

“Capítulo IV Do Direito à Educação

Art. 30.

IV – disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência; “

A lei diz que é o meu direito de escolher a forma de acessibilidade que quero, afinal, sou eu que estou sendo atendido e o objetivo é eu entender as aulas.

Reclamei com o pró-reitor da universidade, mandei ofício para ele 3x e nada foi feito.

O semestre de 2017/2 foi o mais estressante e desmotivador pra mim. Tive um rendimento pior do que quando me virava sozinho. Posso dizer que mais me atrapalhou do que ajudou.

Pra curiosidade de alguns, meu curso é Ciência e Tecnologia/Engenharia Química.

Estou dizendo isso aqui, pois me vejo sem saída. Reclamo com o Núcleo de Acessibilidade, com o pró reitor, já fui na ouvidoria e nada. Acredito na força de reclamar na rede social e postarei aqui os problemas no dia a dia, como alguns me falaram para fazer isso e tenho visto uma surda fazendo isso.”

 

10 de abril de 2018

A Inutilidade do Telefone TDD ou TTY

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Por Diéfani Favareto Piovezan

Recentemente tive um problema deveras chato no banco e por acreditar que o problema não seja apenas nesse banco, não citarei nomes. Fui fechar minha conta e perguntei sobre o cartão de crédito, me disseram “ele não é vinculado a conta, precisa ligar no SAC”.

Achei isso por si só, um absurdo, porque o cartão foi feito no momento da abertura da conta e eu só poderia te-lo se tivesse conta.

Além disso, a única forma de pagar conta era na agência ou pelo aplicativo, ao encerrar a conta, fiquei sem o aplicativo e lá vai outra correria para pagar, porque com a conta encerrada, a agência não emitia mais o boleto e não aceitava mais o pagamento.

Precisei esperar chegar uma carta do banco me cobrando e quanto, para poder ir à loterica pagar, que de acordo co a carta, era o único lugar onde poderia ser pago. Meu nome ficou um tempo no SERASA por causa dess palhaçada.

Voltando ao problema inicial, perguntei ao rapaz se ele poderia tentar cancelar para mim, porque por mais que eu use telefone, SAC às vezes é complicado.

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2 de abril de 2018

O que o Implante Coclear pode trazer de bom?

AASI Acessibilidade Deficiência Auditiva Implante Coclear Informações Língua Portuguesa Oralização Pessoas com Deficiencia Tecnologia Terapia de Fala Treino Auditivo
Por Diéfani Favareto Piovezan

Para quem é implantado há algum tempo, escreve sobre o assunto, é comum ser abordado por candidatos temerosos e esperançosos. As perguntas vão das mais simples até as mais complexas.

Às vezes somos atingidos por algumas que trazem reflexão até mesmo aos usuários mais antigos.

“Se eu fizer o implante coclear, o que ele trará de bom?”

A resposta deveria ser simples e estar na ponta da língua. Sons. O problema é que não é apenas isso, ele vai trazer muito mais do que sons.

Uma pessoa ao fazer o IC, passará a ser parte de uma família e uma comunidade enorme. Então vamos lá.

O Implante Coclear trará novas pessoas para sua vida, desde equipe multidisciplinar dos centros de implantes até usuários de outros países. Somos uma família, somos uma comunidade e somos muitos.

Você terá novas experiências, descobrirá coisas novas. Aprender a ouvir não é uma tarefa fácil mas é simplesmente mágica.

A sensação de ouvir a chuva, o vento, pássaros, músicas, todos aqueles sons que você nunca ouviu ou havia perdido, ouvidos pela primeira vez através dessa maravilhosa tecnologia. Continue Lendo

26 de março de 2018

Despertadores para Deficientes Auditivos

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Por Diéfani Favareto Piovezan

Desde que entrei para a turma “blogueira de surdez”, venho sendo constantemente perguntada sobre despertadores para deficientes auditivos, então vou falar um pouco sobre eles.
O primeiro modelo que comprei, era pequeno, portátil, funcionava com pilha e podia ser colocado no pulso. É um bom despertador para quem não tem sono pesado, pois a vibração dele é bem leve.

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19 de março de 2018

A Invisibilidade da Surdez

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Por Diéfani Favareto Piovezan

Quando a pessoa possui uma deficiência física ela geralmente é facilmente identificada. Cadeiras de rodas, muletas, pernas mecânicas, bengalas, falta de membros, dificuldade na locomoção e outros.

Se a deficiência é visual, ela também pode ser identificada de várias formas, bengalas, cães guia, o fato da pessoa não focar olhar, algumas não possuem o globo ocular ou tem olhos esbranquiçados, as formas de notar são diversas e quase nunca passam despercebidas.

A deficiência é intelectiva? Certamente há inúmeras formas de que isso seja notado dependendo do tipo e grau. Sindrome de down e microcefalia são facilmente percebidos, autistas geralmente tem alguns tiques e manias e a lista se estende. Num geral, é notável.
E quando a deficiência é auditiva? Se a pessoa for usuária de LIBRAS e estiver em algum momento se comunicando com alguém, ai é fácil de saber mas e quando a pessoa está lá parada sem fazer nada ou é oralizada?

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12 de março de 2018

Dicas Para Falar ao Telefone com o Implante Coclear

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Por Diéfani Favareto Piovezan

Falar ao telefone é sinônimo de independência em alguma situações, então reuni algumas dicas para vocês usuários de implante coclear.

1 – Seja realista quanto ao tempo que vai demorar para você falar ao telefone. Você e seu terapeuta devem determinar o que define sucesso no seu caso. Mantenha as expectativas baixas para não se frustrar.

2 – Use telefones com Telebobina, acredite ou não, aparelhos de telefone que a possuem funcionam muito melhor e a qualidade da ligação será muito melhor.

3 – Devagar é bom. Comece falando no viva voz, com headphones específicos para celulares, usar as duas orelhas para falar ao telefone ajuda bastante.

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