12 de junho de 2018

Emergência Médica e Implante Coclear – Quais as Opções?

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Por Diéfani Favareto Piovezan

Parafraseando o famoso Chapolin Colorado “calma, não criemos pânico”, não é preciso surtar com a possibilidade de estar em uma emergência e os médicos fazerem uma ressonância magnética em você ou usar bisturis elétricos.

Profissionais que realizam a ressonância sabem o que pode ou não fazer em usuários de IC. Na duvida, as areas onde o exame é realizado, deve ter uma sinalização de segurança.

Claro que nossa preocupação é acontecer algo e ficarmos desacordados, de forma que não possamos avisar a equipe. Nesses casos, existe diversas opções.

Nem todo mundo anda com a carteirinha de implantado para baixo e para cima, eu mesma não ando. Tem gente que nem sabe o que é.

Para ser sincera, eu nem sei onde está a minha. Sei que está guardada em alguma pasta de documentos mas não sei onde está. Então o que fazer?

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11 de abril de 2018

A Falta de Preparação dos Profissionais de Acessibilidade – por Marcos Becker Larivoir

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Por Diéfani Favareto Piovezan

O Marcos Becker Larivoir é estudante na UFVJM e compartilhou em seu Facebook, o seu descontentamento com o desprepado dos profissionais que o deveriam auxiliar com a questão da acessibilidade.

Eu quis dar uma ajuda e mais um meio para que o seu relato fosse propagado.

“Estudo na UFVJM desde o início de 2015. Quem estudou ou convive comigo sabe que desde o início até o semestre de 2017/2 não tive nenhum apoio de acessibilidade. Com muita luta, consegui intérprete de libras neste semestre de 2017/2.

Problema resolvido? Não.

Elas apareciam em algumas aulas, faltando em muitas outras. Ao longo do semestre indo as aulas, não sabia se teria interprete ou não. Se não tinha, assistia a aula mesmo sem entender grande parte do conteúdo.

Se tinha, aí mais um problema:

Sou surdo bimodal (língua portuguesa como língua materna e conhecimento em libras básico), utilizo aparelhos auditivos (AASI e Implante Coclear) e a melhor forma de comunicação pra mim é leitura labial com voz.

Como não tenho conhecimento de libras avançado, e as intérpretes não podem repetir a fala do professor com voz pra não atrapalhar a aula, acabavam repetindo somente em libras ou leitura labial sem voz.

Esse método não foi eficiente para mim. Então, pedi que pudessem traduzir de modo bimodal (leitura labial com libras seguindo a gramática portuguesa).

Resposta de uma interprete: Ah eu não sei fazer isso. (Fazendo pouca questão)

Resposta de outra intérprete: Eu me recuso, não aceito fazer isso. Português e Libras são línguas diferentes, não podem misturar.

Isso é grave. Segundo a lei brasileira da inclusão:

“Capítulo IV Do Direito à Educação

Art. 30.

IV – disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência; “

A lei diz que é o meu direito de escolher a forma de acessibilidade que quero, afinal, sou eu que estou sendo atendido e o objetivo é eu entender as aulas.

Reclamei com o pró-reitor da universidade, mandei ofício para ele 3x e nada foi feito.

O semestre de 2017/2 foi o mais estressante e desmotivador pra mim. Tive um rendimento pior do que quando me virava sozinho. Posso dizer que mais me atrapalhou do que ajudou.

Pra curiosidade de alguns, meu curso é Ciência e Tecnologia/Engenharia Química.

Estou dizendo isso aqui, pois me vejo sem saída. Reclamo com o Núcleo de Acessibilidade, com o pró reitor, já fui na ouvidoria e nada. Acredito na força de reclamar na rede social e postarei aqui os problemas no dia a dia, como alguns me falaram para fazer isso e tenho visto uma surda fazendo isso.”

 

26 de março de 2018

Despertadores para Deficientes Auditivos

AASI Acessibilidade Aparelhos Auditivos Aplicativos Deficiência Auditiva Informações LIBRAS Língua Portuguesa Oralização Outros Pessoas com Deficiencia Tecnologia Treino Auditivo
Por Diéfani Favareto Piovezan

Desde que entrei para a turma “blogueira de surdez”, venho sendo constantemente perguntada sobre despertadores para deficientes auditivos, então vou falar um pouco sobre eles.
O primeiro modelo que comprei, era pequeno, portátil, funcionava com pilha e podia ser colocado no pulso. É um bom despertador para quem não tem sono pesado, pois a vibração dele é bem leve.

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19 de março de 2018

A Invisibilidade da Surdez

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Por Diéfani Favareto Piovezan

Quando a pessoa possui uma deficiência física ela geralmente é facilmente identificada. Cadeiras de rodas, muletas, pernas mecânicas, bengalas, falta de membros, dificuldade na locomoção e outros.

Se a deficiência é visual, ela também pode ser identificada de várias formas, bengalas, cães guia, o fato da pessoa não focar olhar, algumas não possuem o globo ocular ou tem olhos esbranquiçados, as formas de notar são diversas e quase nunca passam despercebidas.

A deficiência é intelectiva? Certamente há inúmeras formas de que isso seja notado dependendo do tipo e grau. Sindrome de down e microcefalia são facilmente percebidos, autistas geralmente tem alguns tiques e manias e a lista se estende. Num geral, é notável.
E quando a deficiência é auditiva? Se a pessoa for usuária de LIBRAS e estiver em algum momento se comunicando com alguém, ai é fácil de saber mas e quando a pessoa está lá parada sem fazer nada ou é oralizada?

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